quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Vozes do silêncio
Perdida por entre as vozes,
dividida entre silêncio e solidão,
brincam exuberantes crianças.
Mães, de olhos escondidos
sob translúcidos véus,
pressentem o frio
que varre o adro sagrado.
Na insinuante luz dum espaço,
austero, imponente, mundo fechado,
envolto em riqueza ou ostentação,
pintam-se as palavras de mil cores.
Num fugaz movimento,
foco o povo arrastando pesados grilhões,
de ignóbeis preconceitos sociais,
e, no meu palpitante coração,
a eterna aspiração dum sonho,
que continua por realizar.
singularidade
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Gotas de felicidade
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Saudade de ser criança
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Vestida de branco
Sentada na poltrona do tempo desenho um sorriso...
Adormeci em pele de mulher menina....
Adormeci em pele de mulher menina....
A mulher vestida de branco debruça-se sobre o parapeito da varanda para ver o horizonte num pôr-do-sol de tons vermelhos, amarelos numa mistura única com o azul do céu e dos seus olhos. Fica ali...cabeça deitada sobre os braços cruzados, apreciando a beleza da natureza...num impulso...a ousadia de sonhar...a magia alada...os sonhos bailam entre o amor e a rebeldia... sem tempo...sem futuro, sem passado, apenas o presente... O longo vestido branco desce em espiral, dança, rodopia, mistura-se com o murmurar do mar.... imagem fascinante..torna-se doce... Navega embalada pelos sonhos...um rol de emoções... pura fantasia, era ali o seu refúgio...há sempre vulcões no peito! Ancorar por uns tempos...desnuda a alma que se abre à musica...um caminho entre a luz e a escuridão, entre a dor e a esperança.... Senta-se na areia dourada. O céu cheio de estrelas, a noite de luar, sente-se levada pela estrela cadente. Vagueia pelo universo, liberta-se das amarras... sente a liberdade. Menina mulher inquieta, vestida de branco, rasga, suplica, respira, corre e grita. Abraça a vida e vive com paixão… é menina mulher! E a sua voz doce encanta, a sua pele de seda é carícia... desencadeia a grande festa de amor.
Escrevi esta prosa a pensar numa amiga que prezo muito....
Obrigada beleza pelo teu carinho sempre presente...
singularidade
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