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Timidamente pergunta-lhe com ternura:
Vamos?
Despede-se de si.
De mãos dadas, as palavras surgem, como notas de música, deixando-se embalar em novos caminhos num cativar, o cultivar dum tesouro chamado Amizade. Quer acolher o abraçar com todas a forças, o milagre do calor humano.
Dá-se por inteira sem limites, a amizade toma conta dela, faz vibrar todas as cordas do coração. Tem o mundo nas mãos, é um caminhar entre luzes e esperança.
Na soleira do desconforto, com a dor da injustiça, continua a esperar… Banha-se em desilusão. Uma angústia cresce num canto da alma, enfeitando-a de indiferença.
De súbito, um raio de sol enche-lhe a alma e o coração, o céu sorri.
Veste-se de luz, corre, voa nas asas da Amizade.
singularidade