segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Árvore de Natal


O Natal está perto.

Disfarçada em Elf, escondida entre os ramos do pinheiro, entro na casa de uma família. Pais e filhas começam a preparar a sua árvore de natal. Os risos perfumam o ambiente de uma família feliz. Rapidamente, a árvore despida ficou colorida. Os enfeites de Natal embelezaram o símbolo da vida. Diante da árvore já montada, as duas meninas pequeninas batem as palmas fascinadas pelo pequeno milagre.
De repente, uma das meninas grita:
― Falta a estrela grande!
E a outra, logo em seguida, ofereceu os bracitos à mãe.
― O que queres filha? ― perguntou a mãe docemente.
― Quero ir para cima da árvore de natal!
Mãe e pai sorriram admirados pelo desejo da criança.
― Anda cá! ― A mãe pegou na pequenita ao colo.
― As meninas não podem ir para cima da árvore.
A menina ainda não estava convencida daquilo que a mãe lhe tentava explicar, quando retorquiu:
― Não, não, a Avó, a tua mãe, chama-me estrelinha a mim e à mana. Eu quero ir para cima da árvore para brilhar.
― Muito bem, a estrelinha quer brilhar e tu minha querida? ― perguntou a mãe à outra filha.
― Eu também quero brilhar, mas não em cima da árvore. Podemos cair, não é pai?
Então as minhas estrelinhas vão brilhar este Natal oferecendo aos meninos pobrezinhos os vossos brinquedos, livros mais velhinhos. E também roupas que já não usam.
― Sim! Disseram ao mesmo tempo.
― Vamos lá escolher. ― disse a mãe, dirigindo-se ao quarto delas.
A duas crianças correram atrás da mãe gritando:
― Vamos brilhar este Natal! Vamos brilhar este Natal!
Depois dos brinquedos escolhidos, os pais, carinhosamente, sentaram-nas ao colo e explicaram-lhes o dom da partilha. Uma semente que germina para se multiplicar. Fazer o amor florescer nos gestos e eternizar os instantes de cumplicidade.

Mais tarde, deitadas na cama lado a lado deram as mãos e sorriram. Aquele Natal ia ser diferente, mais meninos iam ter brinquedos no sapatinho.

Em sonho, gotas de esperança caíam sobre a árvore de natal.

singularidade