Era uma vez um reino encantado,
cheio de frondosas florestas onde viviam seres mágicos. Gnomos, duendes, fadas,
elfos e outros seres encantados, viviam todos em paz e harmonia. Eram todos
filhos da mãe natureza, Gaia.
Entre os ramos de uma árvore, estava um Elfo
de luz, tinha as mãos e os pés muito grandes em comparação com o corpo. Os
olhos eram verdes e o cabelo quase branco, nariz e orelhas pontiagudas, boca
larga e lábios sensuais que cantavam uma doce canção, depois de ter participado
de um grande banquete.
Quando a canção terminou, deu
vários bocejos e adormeceu pendurado na árvore.
De repente, nos seus sonhos,
voou.
Tinha havido um grande temporal e
ele tinha sido arrastado por um furacão. Tinha caído num lugar muito estranho,
num jardim de uma casa.
Parecia uma casa abandonada, mas
todas as janelas e portas estavam fechadas. Entrou por uma das janelas, para
ele era fácil entrar em qualquer lado, punha em prática a sua magia.
A casa estava escura, os móveis
nunca deveriam ter mudado de lugar nem os objetos que enfeitavam a casa.
Numa cadeira estava uma mulher
sentada, quieta, com o olhar perdido no passado.
O Elfo olhou para aquele triste cenário
e teve uma brilhante ideia, chamou os seus amigos e gnomos, duendes, fadas e
outros elfos invadiram a casa.
Todos unidos puseram mãos à obra.
Apanharam lenha para fazer uma
fogueira. Acenderam a fogueira, enfeitaram a casa com uma decoração diferente, até
o canto mais escondido da casa ficou cheio de enfeites.
Juntos tornaram aquela casa alegre.
Acenderam a luz e foram-se embora
devagarinho.
A mulher, passado algum tempo, levantou-se
e sorriu ao ver o elfo.
Abraçou-o muito e agradeceu,
espantada, olhando em redor.
Finalmente, a sua casa tinha sido
vestida de luz, alegria e esperança.
Era tempo de magia.