domingo, 23 de novembro de 2008
Ninfa
Em direcção ao Poente,
por entre giestas e tortuosos caminhos,
vai a ninfa pelo crepúsculo.
O sol escondeu-se há pouco
e nela deixou as suas marcas.
A noite é silenciosa e fresca,
exalando um cheiro a maresia
onde ocultamente o aroma
a sémen e verdura dão o mote à criação.
Rodopiando, o vento agreste
sopra, sacode e canta uma melodia
e nesta serenidade tudo se encaixa,
som sem música, alma ferida,
com ondas em brancos mantos
Escondem segredos, mistérios.
banhada pela magia, por encanto
ouve-se o cântico das rutilas estrelas
e no ar, divinamente, um murmúrio paira.
singularidade
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9 comentários:
E assim nasce uma floresta de palavras encantadas...
beijoooo
As ninfas são fruto da nossa imaginação, mas enchem-nos de magia e encanto.
Bjs.
Adoro coisas assim
Pudesse todo sonho ser bem escrito como este.
Passando, deixo a ti um beijo com carinho.
Poema, simplesmente lindissimo
Blog muito bonito. Voltarei
Visitem um cantinho de poesia e música:
http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.com/
Sejam felizes
.
olá
mesmo com muito frio mando-te daqui um grande beijo
Tens uma imaginação extraordinária o que torna os teus poemas simplesmente belos.
Adorei minha kida Isa, admiro-te muito.
Um beijinho com muito carinho,
Ana Paula
Que doçura, Isa...
Singularidade é o que é. Ler e sentir.
Poderia ser a ninfa do crepúsculo espalhando a magia do amor. Um poema muito belo. Parabéns.
Que maravilhosa criação poética associada a uma ninfa sensual e bela! Que fusão harmoniosa!
Jinhos
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