quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sol



















Fico á janela enquanto a noite desce.
Vivo iludida!
Ah! Quem me dera ter
sempre a tua ternura em meu peito
À hora triste do entardecer.
há tantas coisas,
que não dizes e eu sei!
Leio-as quando passeio
meus olhos pelos teus.
Tudo é espontâneo
e ao mesmo tempo doloroso
quando amamos.
Gosto de ti!
Não sei porquê?
Apetece-me abraçar-te.
Por dentro
tens o sorriso mais sincero.
És de uma beleza inexplicável
pelas diferentes lentes
com que me obrigaste a olhar a vida.
Todo o tempo que passamos
foi muito pouco
e custa-me dizer-te até...
Ficam as recordações
a vaguear pela noite,
embriagando-me de abismos
em que me enleio completamente.
Ao raiar da aurora
vejo o sol a caminhar,
vem acariciar a minha face macia
e dá-me asas
que me levam a sobrevoar os céus.
irradiando sons,
de ternuras infindáveis...



singularidade

3 comentários:

Miguel Augusto disse...

Simplesmente sublime! É difícil encontrar outro modo de dizer o que aqui sentes e mostras! Está excelente! Beijinhos

L.N. disse...

ès uma Flor bela , plena de sentires , plena d vida , quando te leio fazes-me sorrir , beijos.

Marisa disse...

Ola querida amiga...
Deixo-te aqui um beijinho de um optimo fim de semana com carinho.