quinta-feira, 17 de julho de 2008

Será de ti?
















Tenho saudades não sei de quem,
será de ti?
não sei ao certo se é de ti,
se da tua presença ou da tua ausencia...
Será das tuas palavras,
que me deram alento para abrir novas janelas
na ilusão deixei entrar uma brisa,
que refrescou os meus anseios
e deixou em mim plasmada,
uma tela de reflexos e emoções,
que me fez renascer sentimentos adormecidos.
Desenhando coisas minhas,
surge no astro um mar de gaivotas,
batendo as asas numa melodia de sons...
olho o céu azul antevejo bom tempo,
saio, sem fechar a porta,
sem destino voo pelo horizonte,
neste doce embalo de leveza e tranquilidade
até alcançar as estrelas.


singularidade

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O perfume da vida










As pupilas dilatam um desespero silencioso. Subitamente, os braços de sol estendem-se e entram pela janela e repousam. Ele aquece e enternece...Agasalha o coração e o calor irradia no seu olhar. Respira fundo, abraça-se e despe-se das vestes negras. É o momento de mudanças. Uma lágrima sorri na saudade… Transparente, indizível e determinada corre…para apanhar o trem da vida… Na suavidade da viagem, deixa a alma voar embalada por sons suaves…eleva-se na pureza das palavras … é um caminhar inebriante, bailando em multicores… Amanhece um lindo dia, abre os olhos para um manto de flores de todas as cores…enfeitaram-na… com uma coroa …. Confiança, optimismo, ternura, serenidade e amor… o perfume da vida. Sorri! Descansa confiante no regaço do tempo….

singularidade

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O teu olhar















Olhando o mar

Os raios solares seduziam

Os sentidos

De um brilho ardente

Todo ternura

Transpareceu um olhar

Iluminado pela serenidade

Pulsa no coração

Perto da alma

Os mistérios e feitiços

A magia do sentir.

A partilha

Dos corpos

Almas

Em sintonia de palavras mudas

Onde o silêncio ofusca o vazio.


singularidade